23 julho 2006
Novo Perigo para a Saúde Pública
Um estudo publicado recentemente numa reputada publicação científica britânica, o South Clapham Medical News, boletim do grupo recreativo do hospital de South Clapham, nos arredores de Londres, identifica os perigosos efeitos secundário da água para a saúde humana, nomeadamente um aumento nocivo da actividade renal, o inchar de orgãos e tecidos, complicações no aparelho digestivo e, em casos extremos, o afogamento.
Os autores do estudo, Slobodan Imbecilovic e Vijay Cameelo, dois clínicos-gerais com práticas no mesmo hospital, realizaram inúmeros testes em pacientes do hospital e identificaram efeitos secundários que são visíveis na maioria esmagadora dos indivíduos. De acordo com o Dr Imbecilovic, o simples consumo de água em quantidades duas ou três vezes superiores à dose diária recomendada pelo National Health Service provoca enorme mal estar e complicações digestivas em mais de metade dos pacientes. Naquela que é a mais significativa observação de um efeito secundário, a totalidade dos indivíduos apresentou um aumento anormal da actividade renal.
Não tendo sido possivel obrigar os pacientes a ingerir doses ainda superiores de água, os autores do estudo forçaram ratos de laboratório a ingerir doses equivalentes, tendo aqui identificado vários casos de lesões internas em orgãos vitais e alguns de afogamento. Segundo o Dr Imbecilovic, seria desejável que o estado obrigásse os fornecedores do produto a colocar avisos aos consumidores relativos aos riscos de saúde que correm pela utilização do mesmo.
Quando confrontado com os resultados do estudo, um porta-voz da Associação Nacional de Farmácias lembrou que a água é um "produto de venda livre, cujo consumo não é normalmente acompanhado do aconselhamento profissional de um farmacêutico". Face às recentes alterações liberalizadores quanto ao comércio de determinados produtos considerados potencialmente perigosos em estabelecimentos não especializados, o porta-voz da ANF comentou que seria uma "boa oportunidade para o governo inverter esta tendência nefasta para a saúde pública".
Interrogado sobre quais as acções que tomaria face a estes novos dados, um representante do Bloco de Esquerda lembrou que é necessária uma reflexão profunda sobre as tendências consumistas da sociedade portuguesa, materializadas no aumento da publicidade à água e ao "lançamento irresponsável de inúmeras variantes do produto, nomeadamente as com sabores artificiais, que apenas induzem as pessoas a consumos excessivos". Para finalizar, rematou que "o estado tem a obrigação de por fim a este desvario neo-liberal, porque a saúde da pessoas é mais importante que os lucros obscenos das multinacionais da água".
Etiquetas: falácias, humor, media
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“perigosos efeitos secundário da água” Como???
“inúmeros testes” quantos testes? 5, 50, 500? É que aqui o numero é importante, não acha??
“Não tendo sido possivel obrigar os pacientes a ingerir doses ainda superiores de água” e porque é que não conseguiram? Já experimentou ingerir duas vezes a dose recomendada em Portugal?? Já agora sabe qual é essa dose??
“tendências consumistas da sociedade portuguesa” mas o problema do excesso de consumo de água (???) coloca-se em Portugal ou noutro país? Isto é que é noticia. Antes de acreditar em tudo o que lê, vê e ouve devia ter algum espírito crítico como refere aqui “E eu a pensar que este tipo de critérios devia aplicar-se a qualquer peça jornalística” mas, o que serve para os outros não serve para si.
Quem se afogou fui eu ao ler tanta barbaridade em tão poucas linhas!!
“inúmeros testes” quantos testes? 5, 50, 500? É que aqui o numero é importante, não acha??
“Não tendo sido possivel obrigar os pacientes a ingerir doses ainda superiores de água” e porque é que não conseguiram? Já experimentou ingerir duas vezes a dose recomendada em Portugal?? Já agora sabe qual é essa dose??
“tendências consumistas da sociedade portuguesa” mas o problema do excesso de consumo de água (???) coloca-se em Portugal ou noutro país? Isto é que é noticia. Antes de acreditar em tudo o que lê, vê e ouve devia ter algum espírito crítico como refere aqui “E eu a pensar que este tipo de critérios devia aplicar-se a qualquer peça jornalística” mas, o que serve para os outros não serve para si.
Quem se afogou fui eu ao ler tanta barbaridade em tão poucas linhas!!
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