08 abril 2008
Hating the good for being good
No Sábado passado fizeram cem anos sobre o nascimento de Herbert von Karajan, o maestro austríaco. O Público fez um artigo especial sobre o tema e convidou duas pessoas para dar a sua opinião sobre Karajan. Uma positiva e outra negativa. A negativa, de Pedro Boléo, é um destilar de veneno contra o homem, com as sempre obrigatórias referências à ligação de Karajan ao partido nazi, como se tal tivesse algo a ver com o seu mérito artístico. Vários dos meus artistas favoritos são ou eram de esquerda; isso não muda a minha opinião sobre o seu trabalho. Karajan era vaidoso. Provavelmente díficil, se não impossível, no trato. Egocêntrico. Tudo aquilo que uma cultura colectivista detesta.
A positiva, de Nuno Vieira de Almeida, é premonitória:
«(...) infelizmente nós por cá, liderados por opinion makers que não têm a menor autoridade para falarem, temos algum prazer em denegri-lo por uma série de razões extra musicais.»
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