Crónica do Migas
Beneath this mask there is more than flesh. Beneath this mask there is an idea, Mr. Creedy, and ideas are bulletproof.

23 março 2009

 

Desculpas o caraças...


O título d'A Bola hoje é «Árbitro Pede Desculpas, Sporting Não Aceita». Curiosa definição de "desculpas". O próprio jornal o que descreve é «Apesar de o árbitro do Sporting-Benfica ter assumido o erro na marcação da grande penalidade, como pediu Soares Franco, o Sporting não ficou satisfeito com as explicações

Esta mania é muito portuguesa. Um tipo "assume" que fez asneira (ou pior) e fica tudo bem. Mas assumir não é de todo o mesmo que pedir desculpas. Aquilo que ouvi na televisão, e que o DN refere aqui, foi Lucílio Baptista afirmar «que não há necessidade de pedir desculpa aos "leões", preferindo "assumir o erro, ainda por cima com influência no resultado, perante os adeptos"».

Desculpas pediu o Pedro Silva. O brasileiro está a aprender os hábitos portugueses rapidamente. Por cá quem pede desculpas é quem foi roubado.

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Gamar? Palmar? Sacar? Redistribuir?


«Pais António, o árbitro assistente que confirmou a Lucílio Baptista que Pedro Silva tinha mesmo cometido grande penalidade, durante o polémico Sporting-Benfica da final da Taça da Liga, abordou esta manhã o caso aos microfones Rádio Renascença. Para o juiz, se o lance tivesse lugar hoje, voltaria a decidir da mesma forma.

(...)

"São coisas que acontecem. Não estamos lá para roubar. Não é a palavra mais correcta."»

(link)

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17 março 2009

 

Fúria Legislativa



Segundo o Público, o trabalho elaborado por João Pedroso para o Ministério da Educação enumera os diplomas sobre educação publicados desde 1820. Como se pode ver no gráfico, depois do 25 de Abril, tivemos uma verdadeira fúria legislativa na educação. Ao contrário do que dizia o meu professor de história, não creio que isto seja um sinal de progresso.

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Concorrência desleal?


Neste artigo do Público, relatam-se comentários do Ministério da Administração Interna relativamente ao mercado de segurança privada. Em particular, refere-se que algumas empresas no mercado não cumprem as suas obrigações fiscais, o que constitui concorrência desleal com as restantes (algo que se aplica a qualquer mercado). Curiosamente, na fotografia associada ao artigo, o Público refere que o MAI se queixa de que as empresas de segurança privada fazem concorrência desleal «para com a PSP e GNR». Alguém não percebe bem a função do estado.

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