29 novembro 2008
Does anyone recall?
Love Untold, Paul Westerberg.
«Soft hands slowly move across the blank white page, thinking of words for my silent lips and fingers to obey»
Etiquetas: the 'mats
11 novembro 2008
O barato sai caro
Já sabíamos que a política constitucionalmente consagrada de ensino público gratuito sai cara aos contribuintes. Os gastos do estado com educação davam para pagar colégios particulares a toda a gente; e ainda sobrava dinheiro. Também já sabíamos que essa política tem o preço de uma sempre pior e mais degradada educação, ao ponto de os exames agora terem de ser uma fantochada para a percentagem de "chumbos" não ser demasiado alta e não ficarem vagas por preencher no ensino superior por não serem atingidos os mínimos. Até se pensa em eliminar os "chumbos". Há tempos ficámos a saber que há mais um preço a pagar pela escola gratuita: As famílias portuguesas gastam pelo menos 118 euros por mês e por aluno em explicações; que servem para colmatar a deficiente (ou no mínimo, insuficiente) qualidade de ensino.
No entanto, este evidente aspecto da falência do sistema educativo vigente não é o que mais preocupa António Neto-Mendes, que juntemente com Alexandre Ventura e Jorge Adelino Costa, é autor do estudo que identificou o número acima referido. Este professor da Universidade de Aveiro está preocupado com o facto das explicações porem em causa a equidade no acesso ao ensino. Com abertura de espírito, poderíamos pensar que Neto-Mendes se insurge contra o insucesso de um sistema cujo objectivo era criar igualdade de oportunidades; que gostaria reformar tal sistema por forma a atingir o tal objectivo. Mas isso é até vermos as suas anteriores declarações, onde aparecem referências a "neoconservadores" ou "neoliberais" e onde a "liberdade de escolha" é apenas "retórica"; ou ainda a crítica à "mercantilização dos processos educativos", trazida pelas explicações privadas. Aí, não podemos deixar de ter dúvidas sobre qual o caminho por ele preconizado.
Etiquetas: ignorance is strength, roubalheira
03 novembro 2008
Dreams make way for plans
Runaway Wind, Paul Westerberg.
You don't blow like the breeze you were born to be
You die down in the trees and try to hide
Will you witness the dark
All you need is a spark
A cathedral of torches to light the night
On your mark here I am, I'm your spark
Runaway wind, run run away wind
You trade your telescope for a keyhole
Make way for the gray that's in your brown
As dreams make way for plans
See ya watch life from the stands
Come on I'll help you burn 'em to the ground
On your mark here I am, I'm your spark
Runaway wind
He sees ya like a river, deep and silent
And he runs to you like a shallow noisy stream
I see what you've become and try to hide it
You need someone who sees what you were born to be
Here I am
You don't blow like the breeze
You were born to be
You don't know what to do with your life
As day returns to dark
Flame returns to spark
Come on I feel I'm blowing out tonight
Etiquetas: the 'mats